quarta-feira, julho 07, 2004
Ontém voltei a fazer exercício físico. Fazer exercício físico pode provocar lesões e até incapacitar uma pessoa. Mas o acto de voltar a fazer exercício físico vem trazer um novo significado à palavra dor. Hoje meus amigos doem-me músculos que eu não sabia que tinha e que ainda ignoro para que servem. Agora vou parar de escrever. Doem-me as sobrancelhas quando mexo os dedos.
Não, a sério ...
Manuela Ferreira Leite disse que pode assumir o governo no período transitório. Eles quase que me enganavam com aquela do Santanta Lopes poder ser o Primeiro Ministro mas esta desmascarou tudo. Agora a sério onde é que está a câmara? Isto é para os apanhados não é?
segunda-feira, julho 05, 2004
Abstenção antecipada
Fala-se muito se vai haver eleições antecipadas. Sinceramente não entendo o celeuma. Todos querem o direito de votar. Agora o que eu pergunto é se para além do direito não querem...sei lá...votar? Porque é que não chama-mos às eleições antecipadas de abstenção antecipada?
domingo, julho 04, 2004
Cactos
Segundo uma notícia que li no Diário Digital, existe uma substância dos cactos que diminui a ressaca. Se neste momento é um dos muitos que já está a chupar um cacto calma. Não é assim.
Ao que parece um grupo de 55 voluntários bebeu como se não houvesse amanhã para bem da Humanidade na sua busca valiosa para...a cura para a ressaca. Ou seja, 55 futuros membros dos A.A. beberam desalmadamente para ver se esta substância funcionava. E pelos vistos funciona visto que os testes indicam que sintomas como náuseas, boca seca e perda de apetite diminuiram consideravelmente.
Não sei o que me faz mais confusão. Se é o facto de alguém se poder voluntariar para beber e ficar com ressaca ou o facto de haver pessoas que procuram a cura para a ressaca.
Relativamente à substância, a única maneira de esta diminuir a ressaca é sendo ingerida antes da dita bebida alcoólica. Eu falo por mim. Para eu beber qualquer coisa que venha dos cactos, só com umas 3 ou 4 “mines” antes.
Ao que parece um grupo de 55 voluntários bebeu como se não houvesse amanhã para bem da Humanidade na sua busca valiosa para...a cura para a ressaca. Ou seja, 55 futuros membros dos A.A. beberam desalmadamente para ver se esta substância funcionava. E pelos vistos funciona visto que os testes indicam que sintomas como náuseas, boca seca e perda de apetite diminuiram consideravelmente.
Não sei o que me faz mais confusão. Se é o facto de alguém se poder voluntariar para beber e ficar com ressaca ou o facto de haver pessoas que procuram a cura para a ressaca.
Relativamente à substância, a única maneira de esta diminuir a ressaca é sendo ingerida antes da dita bebida alcoólica. Eu falo por mim. Para eu beber qualquer coisa que venha dos cactos, só com umas 3 ou 4 “mines” antes.
sábado, julho 03, 2004
Vozes na cabeça
O novo single da Hillary Duff diz a certa altura, qualquer coisa do género : ”Little voice in my head...”. Tinha um vizinho meu que também tinha uma pequena voz dentro da cabeça. A Hillary Duff lançou um cd. O meu vizinho lançou-se do terceiro andar.
Clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap... clap
Já todos as ouvimos. Fazem parte já do dia-a-dia. Ninguém sabe donde vieram mas talvez o nome que elas têm seja uma pista. Tentamos fugir, meter uns auscultadores e ouvir música ou até gritar enquanto corremos pela rua. Mas nada abafa o som das...Hawaianas.
Para quem não sabe o que são, basta dizer que são chinelos. Mas não são chinelos comuns. Estes chinelos conseguem produzir o barulho mais irritante de todo o sempre. Ou melhor. Não é o barulho. É o facto estar em repetição todo o santo dia.
As Hawaianas fazem um distinto “clap” que ao primeiro contacto até tem a sua piada e dá até para fazer uns comentários jocosos. O pior vem a seguir. Começa devagar. As piadas tornam-se em críticas ferozes que levam ao desejo de partir uma rótulas. O “clapar” (este verbo foi inventado por mim e tou bem orgulhoso) tornou-se já uma moda. Não se consegue estar num sítio público sem ouvir alguém a clapar como se não houvesse amanhã. Os ninjas nunca usariam Hawaianas. Nunca conseguiram passar pelos seguranças dos shoguns a clapar por aí. E eu acho que todos nós gostavamos de ser ninjas por isso parem com isso. Qual é o próximo passo? Andar com bonés de ardósia para sempre que se coça a cabeça fazer aquele barulhinho agradável? Ou andar sempre com uma torneira mal fechada no porta-chaves? Já sei. Podiamos tornar obrigatório o uso de toques de telefone com músicas das séries Bonaza.
Para quem não sabe o que são, basta dizer que são chinelos. Mas não são chinelos comuns. Estes chinelos conseguem produzir o barulho mais irritante de todo o sempre. Ou melhor. Não é o barulho. É o facto estar em repetição todo o santo dia.
As Hawaianas fazem um distinto “clap” que ao primeiro contacto até tem a sua piada e dá até para fazer uns comentários jocosos. O pior vem a seguir. Começa devagar. As piadas tornam-se em críticas ferozes que levam ao desejo de partir uma rótulas. O “clapar” (este verbo foi inventado por mim e tou bem orgulhoso) tornou-se já uma moda. Não se consegue estar num sítio público sem ouvir alguém a clapar como se não houvesse amanhã. Os ninjas nunca usariam Hawaianas. Nunca conseguiram passar pelos seguranças dos shoguns a clapar por aí. E eu acho que todos nós gostavamos de ser ninjas por isso parem com isso. Qual é o próximo passo? Andar com bonés de ardósia para sempre que se coça a cabeça fazer aquele barulhinho agradável? Ou andar sempre com uma torneira mal fechada no porta-chaves? Já sei. Podiamos tornar obrigatório o uso de toques de telefone com músicas das séries Bonaza.
sexta-feira, julho 02, 2004
Gaita?
Ontem apareceu no telejornal e a propósito da vitória de Portugal contra a Holanda, uma senhora agarrada a uma buzina daquelas antigas a que ela apelidava de gaita. Quando foi questionada acerca do que faria caso Portugal ganhasse o Euro 2004, a senhora respondeu com um curioso “Aperto todas as gaitas que conseguir!”. Relativamente a isto só gostaria de dizer : Primeiros!
Aleluia irmão!
Ao pé de minha casa existe uma coisa fascinante. Chama-se “Igreja Evangélica Baptista”. Na montra (sim tem uma montra que eu acho que logo à partida dá outra credibilidade à situação) tem um cartaz onde se lê “Tem medo do amanhã?”. Ok, se tiver medo do amanhã esqueça a fé e procure um médico. Depois, não era mais fácil eles meterem um cartaz a dizer “Neuróticos e inseguros, façam favor de entrar! Não sabemos se vão ficar melhores, mas nós vamos de certeza!”?
Gosto também do facto de darem aulas de piano, guitarra e flauta. Eu não sei bem, mas acho que são poucas as igrejas que tiram o medo do amanhã e ensinam um instrumento. O ideal era também darem aulas de sapateado mas mesmo assim dois em três não é mau.
Gosto também do facto de darem aulas de piano, guitarra e flauta. Eu não sei bem, mas acho que são poucas as igrejas que tiram o medo do amanhã e ensinam um instrumento. O ideal era também darem aulas de sapateado mas mesmo assim dois em três não é mau.
quinta-feira, julho 01, 2004
A Parrachita anda à solta
Maria Vieira lançou recentemente o livro “Viagens da Parrachita”. Depois querem que os mais jovens leiam mais. A sério. Eu não estou minimamente interessado em saber onde é que esteve a “Parrachita” ou o que andou a fazer. Há coisas que devem ficar na privacidade caramba. Se fosse “Viagens da Parrachita” por Elsa Raposo ainda ponderava. Mas por outro lado basta abrir a “Caras” e todas as semanas temos um fascículo dessa obra.
Dispositivos facilitadores da higiene oral automáticos
Ok, a única coisa que eu queria dizer acerca de escovas de dentes elétricas é que é preciso chegar a um nível de sedentarismo que roça a inércia. Quão preguiçoso é preciso ser para perder tempo a inventar algo que evite o cansaço que advém de lavar os dentes? “Chatice, ainda por cima não tenho tempo para fazer os alongamentos antes de lavar os dentes. Isto o que dava jeito era um engenho qualquer que evitasse os movimentos do meu braço e mantivesse os meus dentes limpos!” Por amor de Deus! Estamos a falar de lavar os dentes. Qual é o passo a seguir? Facilitar todo o processo extenuante de inspirar?
E depois as cabeças dessas escovas são sempre tão pequenas. Por mim até é bom. Dá a ideia de que com instrumentos pequenos é melhor.
E depois as cabeças dessas escovas são sempre tão pequenas. Por mim até é bom. Dá a ideia de que com instrumentos pequenos é melhor.
quarta-feira, junho 30, 2004
Era uma guia oh faz favor!
Recentemente tirei a carta de condução. Foi giro. Para um adolescente, ou “adulto-com-rodinhas” como eu gosto de me ver, é sempre excitante quando me tratam como um homem feito. E a lição mais valiosa que eu aprendi foi: A Burocracia é tramada!
O exame de código não passa de um jogo de azar, o de condução é virtualmente impossível de chumbar a menos que se atropele uma criança (a cima dos 18 eles são benevolentes...já se viveu o suficiente para fazer alguma asneira que mereça levar com um carro em cima). Agora o verdadeiro teste vem com a chegada da guia.
O tempo que eles demoram leva a crer que é algo extremamente complexo. Mas não é. É um papel com meia duzia de dados que são pedidos nos mais frívolos questionários e mesmo assim demora quase 1 mês a chegar.
Porque é que eles não dizem a verdade. As nossas informações são levadas por um paquete de bicicleta até ao Tibete, onde monges escribas cortam árvores para poder fazer o papel da guia, enquanto outros misturam terra com água para fazer as tintas necessárias para um monge poder pintar a base da guia. Depois é levada para um monge que coloca os nossos dados numa letra desenhada como os ensinamentos de Buda mandam. Depois vai para outro monge que traduz de tibetano para português e quando a guia está completa é mandada num paquete a cavalo que a leva até a uma piquena vila já ao pé de Kuala Lumpur, onde é despachada para Lisboa em pombo correio.
Agora sim. Faz todo o sentido. Se formos a ver três semanas até que não é muito. Três semanas e 2 dias é mais.
O exame de código não passa de um jogo de azar, o de condução é virtualmente impossível de chumbar a menos que se atropele uma criança (a cima dos 18 eles são benevolentes...já se viveu o suficiente para fazer alguma asneira que mereça levar com um carro em cima). Agora o verdadeiro teste vem com a chegada da guia.
O tempo que eles demoram leva a crer que é algo extremamente complexo. Mas não é. É um papel com meia duzia de dados que são pedidos nos mais frívolos questionários e mesmo assim demora quase 1 mês a chegar.
Porque é que eles não dizem a verdade. As nossas informações são levadas por um paquete de bicicleta até ao Tibete, onde monges escribas cortam árvores para poder fazer o papel da guia, enquanto outros misturam terra com água para fazer as tintas necessárias para um monge poder pintar a base da guia. Depois é levada para um monge que coloca os nossos dados numa letra desenhada como os ensinamentos de Buda mandam. Depois vai para outro monge que traduz de tibetano para português e quando a guia está completa é mandada num paquete a cavalo que a leva até a uma piquena vila já ao pé de Kuala Lumpur, onde é despachada para Lisboa em pombo correio.
Agora sim. Faz todo o sentido. Se formos a ver três semanas até que não é muito. Três semanas e 2 dias é mais.